quarta-feira, 28 de fevereiro de 2007

A cidade sufocada

O Globo, quinta-feira, 15 de Fevereiro de 2007

A cidade sufocada
Cora Ronai

Como qualquer pessoa que mora no Rio, eu também não aguento mais ler, dia
após dia, notícias sobre a violência sempre crescente na cidade.

Quando a gente acha que pior do que está não pode ficar, acontece um caso
como este terrível martírio do menino João Hélio, que nos parte o coração já
despedaçado. É o fundo do poço? Não dá para saber: escrevo na terça-feira, e
não sei o que poderá acontecer entre este momento e aquele em que o leitor
terá o jornal em mãos. Nosso poço não tem fundo. Há sempre outro, mais
fundo, até o inferno.

Desta vez, porém, algo se sobrepõe ao sentimento de impotência que me toma a
cada nova atrocidade. Além do horror diante dos assassinos, sinto um
desgosto absoluto com os que defendem o famigerado Estatuto da Criança e do
Adolescente, com os que se recusam a discutir a redução da idade penal e,
mais ainda, com os que, contritos de sacristia, batem no peito, abrem a boca
suja na retórica das entrevistas, e atribuem a culpa da barbárie à
"sociedade". À qual, é evidente, não pertencem.

O mais santo dos cidadãos começa a rever suas ideias sobre pena de morte,
sobre cidadania que só atinge criminosos, até mesmo sobre desforra física. E
chegamos lá: afinal, pelo menos em pensamento, somos todos bárbaros. Todos,
claro, excepto os inocentes do bom-mocismo, lemingues sem consciência que,
por isso mesmo, dirigem seus carros blindados directo para o abismo.

Se um dimenor (expressão jocosa e sinistra para menores de 18 anos) não pode
ser punido porque é uma pessoa em formação, como é que se dá a esse mesmo
dimenor o direito do voto?! Se ele não está preparado para assumir
plenamente as suas responsabilidades de cidadão, como é que pode exercer o
direito máximo da cidadania, que é a escolha de quem vai dirigir o país? Eu
gostaria muito que qualquer desses génios da sociologia e da jurisprudência
que defendem tratamento especial para criminosos de 16 anos me explicasse
essa contradição. De preferência dona Ellen Gracie: uma senhora sempre tão
bem maquiada, que tão bem sabe explicar por que os seus coleguinhas
meritíssimos precisam daqueles aumentos salariais, haverá de ter uma
explicação perfeitamente compreensível para uma distorção dessas.

Como seria de se esperar, todos voltam a bater, mais uma vez, nas teclas da
educação e da impunidade. A educação é a base de qualquer sociedade
saudável, mas é uma medida de longo prazo. Deve-se falar em educação sempre.
Deve-se cobrar melhores condições de ensino e de aprendizado dos governantes
e, sobretudo, exemplos mais edificantes do que os que nos são oferecidos
diariamente no mar de lama e de corrupção em que se transformou o país. Mas
falar em educação quando não podemos mais sair às ruas é mais ou menos como
falar em prevenção a incêndios quando já tem gente saltando lá de cima e
passando pela nossa janela, enquanto as chamas chegam ao pé da cama.
Precisamos é chamar os bombeiros, os "heróicos soldados do fogo", se eles
também não estiverem ocupados nas milícias.

Mas é óbvio também que um caso como este, que chocou o país, está longe de
ser consequência da impunidade generalizada. Sem punição as pessoas roubam
mais, assaltam mais, até matam mais - mas não é a falta de punição que gera
monstros como os que arrastaram João Hélio, como os que tocaram fogo nos
ônibus cheios de passageiros, como a Richthofen que matou os pais, como os
filhinhos de família que queimaram o índio em Brasília ou como tantos outros
nos quais já desapareceu qualquer sinal de humanidade. Chegamos ao mal
absoluto, aquele que não tem explicação.
Não estamos falando mais de criaturas ressocializáveis.

Estamos falando de monstros. A prisão para criaturas assim é menos uma
punição do que uma garantia de segurança para a população. Não pode ser
calculada em três ou 30 anos; é caso de trancar a cadeia e jogar a chave
fora.

Em tempo: também já não aguento mais ver tarjas evitando que o rosto dos
assassinos "mirins" seja reconhecido quando sabemos que, no primeiro
indulto, estarão nas ruas matando novamente! O que precisamos é colocar
tarjas no rosto das pessoas de bem, para que não sejam reconhecidas pelos
dimenor.

Empresários de Bragança contratam reclusos da prisão local

Esta notícia tem uns meses, mas mostra bem o País que temos. Para se arranjar vontade de trabalhar à que ir primeiro uns meses até à cadeia.

 

 

Empresários de Bragança contratam reclusos da prisão local

Empresários de Bragança estão a recorrer aos reclusos do estabelecimento prisional local para colmatar a falta de mão-de-obra que afecta o distrito e que nem os centros de emprego conseguem resolver.

«Recorre-se ao centro de emprego e não se encontra ninguém. Pode aparecer lá muita gente desempregada, mas não aparece lá ninguém que queira trabalhar», disse à Lusa Eurico Afonso, proprietário de uma serralharia em Bragança, que se prepara para incluir um recluso nos quadros da empresa.

O novo funcionário está a acabar de cumprir pena e já se encontra a trabalhar na empresa ao abrigo do chamado «regime aberto» dos Serviços Prisionais.

Este regime permite a alguns reclusos, depois de ponderados factores como o bom comportamento, trabalhar no exterior enquanto cumprem pena, regressando à cadeia depois do horário laboral.

Eurico Afonso soube desta oportunidade quando a sua empresa efectuou trabalhos no estabelecimento prisional de Bragança.

Manifestou vontade de aderir e a direcção da cadeia disponibilizou um recluso para a serralharia.

O empresário está satisfeito com o trabalho do recluso e sobretudo com a sua motivação, incomparável com a atitude que tem encontrado em desempregados contactados através do centro de emprego.

A empresa tem 13 funcionários e precisa de mais «meia dúzia, mas ninguém quer trabalhar», desabafou, afirmando não compreender esta indisponibilidade, perante os números do desemprego do país e os salários oferecidos nesta actividade, que podem ascender a 1.500 euros.

Mas Eurico Afonso não é único em Bragança: Amândio Maduro, um empresário do ramo da electricidade, já teve a trabalhar consigo três reclusos e lamenta ainda não ter conseguido convencer nenhum a ficar depois de cumprir a pena, enquanto Carlos Parada, um empreiteiro de Izeda, trabalha com cinco reclusos.

Dos 94 reclusos da cadeia de Bragança, 26 encontram-se a trabalhar em nove «patrões», entre os quais se inclui a Câmara Municipal.

Um dos reclusos que se encontra neste regime, e que preferiu manter o anonimato, tem 27 anos e está trabalhar, há três meses e meio, numa serralharia.

«É uma experiência excelente. Depois de tanto tempo fechado, é óptimo poder trabalhar», contou.

Acredita ter «um futuro em vista» e espera que esta experiência lhe permita não ter de «andar à procura de emprego, quando sair da cadeia».

Ainda não sabe se vai ficar depois de cumprir a pena, mas «em pouco tempo» já foi promovido mais do que uma vez e é agora responsável pela secção de acessórios e compras da empresa onde trabalha.

Louva a abertura dos empresários que aderiram a esta iniciativa, porque estão a admitir funcionários que não conhecem e que estão «rotulados pela sociedade».

O empresário Amândio Maduro garante nunca ter tido problemas com os reclusos com quem trabalhou e considera que »o estigma da prisão se combate abrindo as portas e dando apoio«.

Para o director geral dos Serviços Prisionais, Miranda Pereira, a cadeia de Bragança é «um bom exemplo na abertura à comunidade e na ocupação dos reclusos».

Este modelo é aplicado em outros estabelecimentos prisionais e, segundo disse, os pedidos de reclusos para mão-de-obra a nível nacional são muitas vezes superiores à capacidade de resposta.

Sobretudo, segundo explicou, porque a maior parte deles não tem a especialização pretendida pelas empresas.

Os serviços prisionais dão formação profissional dentro das cadeiras, para promover a reintegração dos reclusos, formação esta que têm direccionado para as áreas mais solicitadas pelos empregadores.

No caso de Bragança, um recluso que se encontra a trabalhar numa empresa de electricidade recebeu antes formação específica numa das acções ministradas pelo próprio centro de formação profissional na cadeia vizinha de Izeda.

Diário Digital / Lusa

03-06-2006 14:01:00

 

sábado, 24 de fevereiro de 2007

Sem terra são presos ao tentar extorquir produtores de cana

Fonte: Jornal Cana - 15/05/2006

Sem terra são presos ao tentar extorquir produtores de cana

Quatro integrantes do Movimento Sem Terra (MST) foram presos na última
quarta-feira, 10 de Maio, tentando extorquir dinheiro de produtores de cana,
proprietários da Fazenda Bom Jardim, em Goianinha, na zona canavieira do Rio
Grande do Norte.

De acordo com Renato Lima Ribeiro, presidente da Associação dos Plantadores
de Cana do Rio Grande do Norte e um dos proprietários da fazenda, os quatro
representantes do MST procuraram os produtores de cana, propondo o pagamento
de cinco mil e cem reais para que a fazenda não fosse invadida e nem
vistoriada pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra).
Após a reunião os proprietários da fazenda levaram a gravação para a Polícia
Federal, que sugeriu aos produtores de cana um novo encontro com os
representantes do MST. Foram instalados, no local, equipamentos de filmagem
e no novo encontro os produtores entregaram três mil reais aos
representantes do MST - um deles estava armado - que foram presos em
flagrante, por formação de quadrilha, porte ilegal de arma e extorsão.

"Nós plantadores de cana devemos nos unir para combater estes movimentos de
picaretas, que não beneficiam a sociedade", afirma Renato Lima Ribeiro

segunda-feira, 19 de fevereiro de 2007

Profanaram templo católico na Colômbia

Profanaram templo católico na Colômbia

BOGOTÁ, 16 Fev. 07 (ACI).- Um grupo de homens armados, supostamente
guerrilheiros, entrou esta semana em uma igreja católica na afastada região
amazônica de Caquetá na Colômbia, onde profanaram a Eucaristia e, segundo os
residentes, realizaram actos satânicos.

Segundo os habitantes de São Vicente de Caguán, os guerrilheiros entraram no
modesto templo de madeira, quebraram as imagens sagradas e realizaram
"rituais" durante os quais beberam abundante licor.

"Neste município não se conhecem antecedentes de ataques similares e eu
nunca tinha visto uma coisa destas nos todos estes anos", disse uma fiel,
Virgelina Marín, em declarações a Radio Cadena Nacional (RCN).

O Pároco do templo, o Pe. Gonzalo Montoya, assinalou que os homens armados
jogaram as imagens de Cristo e dos Santos no chão, em seu lugar colocaram
garrafas de rum e deixaram palavras escritas com areia sobre o altar.

"O mais grave foi que ultrajaram a Sagrada Eucaristia, o que nos faz pensar
que se tratou de um ato satânico deliberado", disse o P. Montoya, ao
assinalar que os dois cálices da igreja foram roubados.

quarta-feira, 14 de fevereiro de 2007

Autonomia para decidir. Autonomia para aplicar

Fonte: http://www.if.org.br/?action=doExibirEditorial&inCodigo=79

Autonomia para decidir. Autonomia para aplicar.

Publicado em 12/02/2007.

O Rio de Janeiro tem que ter uma legislação específica.- Sra. Rosa Cristina
Fernandes , mãe do menino João Hélio - RJ

O lamentável facto que culminou com a morte de uma criança arrastada por
marginais em fuga, após um assalto, parece ter sido mais uma gota de sangue
neste imenso caldeirão no qual, está se transformando o Brasil, cujas mortes
por assassinatos superam as que ocorrem no Iraque, país açoitado pelo
fanatismo e intolerância.

A comoção nacional resultante propiciou, como sempre, a cada choque desses,
a reabertura de temas relativos às formas de punições e redução da idade de
maioridade, e a revisão do próprio ECA - Estatuto da Criança e Adolescente.

A crise de segurança não é isolada. Está sistemicamente relacionada a todas
as demais crises, incluindo a moral. Ainda não se aprendeu no Brasil que só
Lei não funciona, pois o exemplo educativo deve partir das autoridades. E o
conjunto legislativo tende a dar muito mais protecção para determinados
segmentos sociais em detrimento de outros, criando, na verdade, cada vez
mais graves desequilíbrios socio-económicos e culturais, em flagrante
contraponto constitucional sobre a tão decantada igualdade. Há alguma razão,
do ponto de vista humanitário, por parte de autoridades que preferem não se
deixar levar pelos ânimos do momento. Mas não há como deixar por isso, há
que se encontrar soluções, pois a impunidade cria problemas maiores ainda.

Mais e mais se prova, infelizmente com a perda de vidas e ocorrência continua
de tragédias, de que legislações produzidas no centro do Brasil jamais
atenderão a todos os anseios, a todas as correntes de pensamento, a todas as
visões sobre os mais diversos temas do quotidiano. Esse conceito também se
prova dolorosamente na comoção causada por bárbaros crimes, vários
praticados por "menores" de idade, cuja punição abrandada pelo ECA é convite
para o aperfeiçoamento da má índole dos praticantes e a crescente descrença
social nas instituições.

Após anos de pregação federalista estamos começando a fazer eco pelo direito
do Povo de cada estado da Federação Brasileira de escolher, através do voto
plebiscitário, o modelo de legislação civil e criminal, estabelecendo-se, de
acordo com suas próprias características locais, a maioridade para fins de
responsabilização criminal, bem como, as respectivas penas punitivas. É uma
das funções desse IF Brasil Instituto Federalista.

Dentre outras reses federalistas, os estados devem ter também, direito de
decidir sobre tipificação e punição de crimes, abordando-se até mesmo, a
Pena de Morte e Prisão Perpétua, cuja decisão deve ser soberana do povo de
cada estado.

A descentralização dos poderes, em uma grande e corajosa transformação
institucional do Brasil para uma verdadeira federação plena de estados
autónomos, não pode, no entanto, ser confundida com as próprias teses
específicas. Os federalistas defendem o federalismo. Já o povo de cada
estado, quando isso for possível no Brasil, debaterá e decidirá sobre o
mérito de questões polémicas mas que não podem e não devem ser deixadas de
lado, como vêm ocorrendo. Só assim se começará a praticar democracia.

 



terça-feira, 13 de fevereiro de 2007

Notícias e comentários destinados a órgãos do Brasil e do exterior

As matérias abaixo podem ser publicadas desde que citada a fonte:

ABIM - AGÊNCIA BOA IMPRENSA nº 952 Janeiro 2007

Notícias e comentários destinados a órgãos do Brasil e do exterior

Ave Maria, cheia de graça!
Pe. David Francisquini
Creio ter sido de Santo Antonino de Florença a afirmação de que
Deus reuniu todas as águas e as denominou mar; reuniu todas as graças e as
denominou Maria. Com efeito, Ela foi o meio de que Nosso Senhor Jesus Cristo
se utilizou para vir até nós, portanto, será igualmente o meio que
utilizaremos para ir até Ele. Assim sendo, desde os primórdios do
Cristianismo a devoção a Nossa Senhora foi difundida pela Igreja.
Pelo mesmo fato de Maria ter sido escolhida Mãe de Deus ao ser
criada, foi elevada na ordem da graça, tornando-se filha adoptiva de Deus,
como disse o Arcanjo: Ave, cheia de graça! Por isso, a doutrina católica
ensina que a santidade de Maria não tem proporção com qualquer outra
criatura. Durante quatro mil anos pediram os Patriarcas pela vinda do
Messias, suspiraram os Profetas e os justos da Antiga Lei. Mas só Maria
achou graça diante de Deus.
Enquanto obra-prima da Criação, foi concebida com todas
excelências para cooperar com os planos de Deus como filha, mãe e esposa. Ao
saudar sua prima Santa Isabel, Maria recebeu a resposta: Bendita és tu entre
as mulheres, bendito é o fruto de teu ventre. E de onde vem esta graça de
vir a mim a mãe do meu Senhor? Porque, assim que chegou aos meus ouvidos a
voz da tua saudação o menino exultou de alegria em meu ventre. (Lc I,
39-47).
Portanto, a dignidade de Mãe de Deus teve profundas repercussões
na alma de Maria, pois Ela estava em contacto único com o próprio Deus. A
graça comunicada a Maria nessa maravilhosa união é tamanha que não foi
concedida a nenhuma outra criatura. Não se trata de mera graça
santificante, mas algo de uma grandeza indizível, a união com a Santíssima
Trindade, tornando-se filha de Deus Pai, mãe de Deus Filho e Esposa do
Espírito Santo.
A Sagrada Escritura narra que no momento mesmo que Nossa Senhora
consentiu em ser a Mãe de Deus, o Verbo de Deus se fez carne e habitou entre
nós. Entre Nossa Senhora e o Verbo Encarnado não há apenas a união da
natureza humana, mas, igualmente da natureza divina de Nosso Senhor Jesus
Cristo, unidas perfeita e estreitamente na Pessoa do Verbo, isto é do Filho
de Deus. Em Maria, o contacto entre Ela e Jesus Cristo é verdadeiramente
físico, de corpo a corpo, imediato, directo.
Tal união foi e é única em seu género, maior mesmo do que a união
do fiel ao comungar o Corpo e o Sangue de Cristo na Eucaristia - que é
espiritual e real - mas na comunhão, nós tocamos os acidentes, as espécies,
as aparências que são como que vestes que envolvem o corpo de Cristo; na
verdade, não tocamos nem podemos tocar na substância do Homem-Deus.
Assim como na geração natural há um pai e uma mãe - ensina-nos S.
Luís Grignion de Montfort - há, na geração sobrenatural, um pai que é Deus
e uma mãe, Maria Santíssima. Todos os verdadeiros filhos de Deus têm Deus
por pai e Maria por Mãe; e quem não tem Maria por mãe, não tem Deus por Pai.
É ensinamento corrente na Igreja que a devoção à Santíssima Virgem Maria é
necessária a todos os homens para conseguirem a salvação.
(*) Sacerdote da igreja do Imaculado Coração de Maria -- Cardoso Moreira
(RJ)

Mao Tsé-Tung teria mandado martirizar frades
O vice-postulador dos franciscanos em Valencia (Espanha), Padre
Benjamín Agulló, investiga o martírio de Frei Pascual Nadal, missionário da
Ordem de São Francisco, decapitado na China em 1935. Frei Pascual tem fama
de santidade na região onde fez apostolado. Mesmo ante a aproximação de uma
coluna comunista chefiada por Mao Tsé-Tung - que impôs o comunismo na
China - Frei Pascual, três franciscanos e três religiosas permaneceram com
os leprosos de que cuidavam. "Se os comunistas me matarem, serei mártir e
voarei ao Céu!", disse. Todos foram interrogados por Mao Tsé-Tung, e só frei
Pascual e frei Epifânio Pegoraro não foram liberados. Pouco depois um
verdugo os degolou com uma espada, sem piedade. (ABIM)

Assentado foge, abre fazenda e fica rico
Aquilino Sirtoli deplorou ter caído, 25 anos atrás, no conto da
Reforma Agrária e entrado num acampamento dito "modelo" dos sem-terra.
Sirtoli abandonou essa enganação, apesar da pressão exercida pelos bispos da
Pastoral da Terra e líderes sem-terra. Aceitou do governo um lote em
propriedade, e hoje tem uma fazenda de 1.500 hectares quase toda plantada de
soja e avaliada em R$ 12 milhões. Entretanto, é considerado "traidor" pelo
MST e pela Comissão Pastoral da Terra. Os que ficaram no assentamento
amargam a miséria. Sirtoli não é caso único, e esses exemplos confirmam que
o melhor auxílio para os que não têm terra é estimular a propriedade privada
e a livre iniciativa, e nunca promover luta de classes. (ABIM)

Atentados contra Nossa Senhora de Fátima na Paraíba
Mãos sacrílegas fizeram explodir um nicho de Nossa Senhora de
Fátima, com bombas caseiras, em João Pessoa (PB). A detonação arrebentou a
redoma de vidro que a protegia, arrancou-lhe as mãos, danificou a cabeça e
destruiu totalmente as imagens de dois dos pastorzinhos. Dias depois, a
igreja de Nossa Senhora de Fátima, no município de Patos (no sertão da
Paraíba) foi também invadida por profanadores, os quais quebraram as imagens
do Cristo Crucificado, do Sagrado Coração de Jesus, da Mãe Rainha, de Nossa
Senhora de Fátima e de dois anjos. O inferno parece pressentir que estão
contados seus dias de livre ação contra a Igreja, e por isso cresce em furor
contra Aquela que o vencerá: a Santíssima Virgem. (ABIM)

Expediente:
Publicação quinzenal da Agência Boa Imprensa - ABIM · Propriedade:
Editora Padre Belchior de Pontes Ltda.
Diretor: Paulo Corrêa de Brito Filho · Jornalista Responsável: Nelson
Ramos Barretto, DRT/DF Nº 3116
Redatores: Paulo Henrique Chaves e Carlos Sodré Lanna
Administração: Rua Frederico Abranches, 389, cj. 62 CEP 01225-001 - São
Paulo - SP - Brasil
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E-mail: epbp@uol.com.br



segunda-feira, 12 de fevereiro de 2007

Portugal: referendo

  • Portugal: resultados referéndum
  • España: Unidos por la Vida abre lista candidatos a la adopción nacional
  • Radio: Pilar Gutiérrez hoy en COPE
  • Méjico: persecución contra el antiabortista Jorge Serrano




Lisboa, 12 febrero 2007. Resumiendo los datos del Secretariado Técnico de los Asuntos para el Proceso Electoral (STAPE),
el referéndum sobre la despenalización del aborto libre celebrado ayer en Portugal arroja los resultados siguientes: Participación: 43,6% del censo. Votos afirmativos: 59,5%.

Según la legislación portuguesa, ese 56,4% de abstención --seis de cada diez portugueses con derecho a voto no lo ejercieron-- invalida el resultado del referéndum. Eso es lo que se hizo con el de 1998, en el que el voto negativo ganó con un 52,8%. Sin embargo, el primer ministro José Sócrates, con el respaldo del presidente de la República Aníbal Cavaco Silva, se dispone a forzar la ley. Como recuerda el confidencial digital Hispanidad,  el primer ministro "acumula unos cuantos incumplimientos de sus compromisos institucionales. Comenzó vinculando el resultado del referéndum del aborto al progreso económico del país. Como si el fantasma de la constitución y del aborto impidieran crecer a una economía amenazada de ‘estancflación’. ¿Por qué no hacer los deberes en lugar de buscar responsables donde no los hay?

"Ahora señala que 'hay que escuchar la voz de los votantes' y que llevará al parlamento la Ley sometida a referéndum a pesar de que la gran triunfadora ha sido la abstención, con un nivel de participación del 43,6%. El compromiso es que el referéndum sólo sería vinculante si la participación superaba el 50% de participación. Pero da igual. Sócrates coge carrerilla de su homólogo Zapatero y aplica rodillo de la voluntad de poder por encima de cualquier otra consideración.

"Pero es que además, Sócrates señala que con la Ley de plazos, 'el aborto dejará de ser un crimen', apelando al mensaje propagandístico lanzado por la izquierda durante todo el referéndum: evitar que ninguna mujer sea encarcelada por el aborto. La realidad reconocida por el ministro de Justicia es que ninguna mujer ha entrado jamás en la cárcel acusada de aborto provocado. Pero da igual: miente, que algo queda."

El lobby pro abortista, tras sus recientes reveses en Panamá, Nicaragua, Chile y Argentina (en estos dos últimos países sus presidentes siguen apoyando el aborto y tomando medidas para favorecerlo), ha redoblado su ataque. Las cosas pintan mal para los asesinos de niños no nacidos en países como Polonia, gracias a la acción de fuerzas como la Liga de Familias Polacas, en el Gobierno. Pero en Madrid, capital del abortismo occidental, se ha dejado sentir un seísmo  con epicentro en Portugal, al sureste de Cabo San Vicente, de magnitud 6.3 en la Escala de Richter, a las 11:35 de hoy, hora peninsular. Según fuentes del Instituto Geográfico Nacional, no se registraba un seísmo de esa magnitud desde hace más de diez años. La Providencia avisa.


Más información en Noticias Globales: http://www.noticiasglobales.org/comunicacionDetalle.asp?Id=992
Y en Plataforma Não obrigada: http://www.nao-obrigada.org/




Madrid, 11 febrero 2007. Nota de prensa de Unidos por la Vida:

La asociación UNIDOS POR LA VIDA ha abierto una lista para parejas que deseen optar por la adopción nacional de niños no-deseados en riesgo de aborto. La iniciativa forma parte de su PROYECTO ADOPCIÓN, una alternativa al aborto que ofrece un cauce cívico a ese 65% de la población que, según barómetro del CIS de noviembre 2006, desea que el aborto sea sustituido por la adopción. Como mostraba tal encuesta, este deseo no se adscribe a un solo grupo político o religioso, pues el 70% de los encuestados que lo manifestaban se definían como votantes de izquierdas.

El PROYECTO ADOPCIÓN es una iniciativa de solidaridad con las mujeres y los niños en riesgo de aborto que se ofrece a toda la sociedad y a los partidos políticos para su inclusión en sus programas electorales de las próximas elecciones.

El Proyecto consiste en proponer una Ley de Acogimiento Familiar que desarrolle la Ley 1/96 de Protección de la Infancia desde la especialidad, para reformar el procedimiento de la adopción nacional, así como la creación de programas de acogimiento familiar específicos para mujeres con embarazos no-deseados, junto con otras medidas tendentes a eliminar los actuales impedimentos a la adopción como alternativa al aborto.

El proyecto cuenta con la adhesión de numerosas personalidades como la escritora María Vallejo-Nágera, la pintora Pilar de Arístegui, la Asociación Mensajeros de la Paz, Irene Villa (AVT), la decana de Ciencias Mónica López-Barahona, el catedrático de genética Nicolás Jouve de la Barreda, los escritores Fernando Sánchez-Dragó, Juan Manuel de Prada y Jesús Sánchez-Adalid, además de partidos políticos y plataformas ciudadanas.

Para más información e inscripción de los candidatos adoptantes, consultar http://www.unidosporlavida.org/Proyecto_adopcion/portada.htm



Nota de FARO: la
Comunión Tradicionalista respalda el proyecto.



Comunicado de Acção Família

Comunicado de Acção Família sobre os resultados do referendo do dia 11 de Fevereiro de 2007

 

 

 

O povo português votou abstendo-se!

 

Apurados os resultados da votação no referendo sobre a "Interrupção voluntária da gravidez" (aborto), chama desde logo a atenção a abstenção superior a 56%, facto que torna o resultado não vinculativo do ponto de vista jurídico.

 

Além da consideração jurídica, o elevado índice de abstenção verificado denota o desinteresse e o desconforto da população perante esta consulta, bem como as sérias e graves dúvidas geradas pelo debate em torno do tema.

 

Comentadores e analistas frisaram igualmente que a campanha vitoriosa do SIM, conduzida pelos partidos e grupos cívicos, jogou com duplicidade. Escamoteou as fundamentações ideológicas e as consequências mais radicais da proposta levada a consulta. Sem ter a coragem de deixar claro para o eleitorado que a resposta SIM à consulta implicava na liberalização do aborto até à décima semana – facto que as pesquisas de opinião mostravam poder vir a ter forte rejeição da população -  colocou o centro das atenções apenas no aspecto, de carácter fortemente emocional, da penalização das mulheres que praticam o aborto. Mais ainda, diversas e destacadas vozes no campo do SIM afirmavam que a sua posição se baseava na oposição à prática do aborto e no desejo da diminuição desta prática em Portugal. Deste modo, chama a atenção que após a vitória do SIM, logo o carácter ideológico tenha sido transformado num dos aspectos primordiais de tal vitória; e que, apenas poucas horas após ter sido conhecido o resultado, vozes do campo do SIM já comecem a esboçar exigências radicais para o quadro legal a ser aprovado.

 

A determinação demonstrada pelo Primeiro Ministro e pelo Partido Socialista de levar a questão da liberalização do aborto para o Parlamento, apesar do carácter não vinculativo do referendo, é revelador de que maioria governativa se encontra refém de uma minoria ideológica radical que, a todo o custo, tenta impor ao País dispositivos legais que vão banindo os fundamentos da moral cristã da sociedade.

 

Enquanto entidade de leigos católicos, Acção Família lamenta as incertezas e dúvidas que perpassaram os meios católicos a respeito da opção referendária.

 

Acção Família constata ainda aqui com alegria e com esperança a grande determinação, dinamismo e mobilização cívica das Associações e grupos que se empenharam nesta campanha pelo NÃO à liberalização do aborto, que se espelhou na ponderável votação obtida.

 

É com todos aqueles que votaram NÃO que Acção Família se congratula especialmente, pela lucidez e determinação que mantiveram, apesar da propaganda enganosa levada a cabo pelos promotores da liberalização do aborto.

A essas pessoas, lança um apelo para que continuem mobilizadas, agora mais do que nunca, a fim de travarem o passo aos ardis daqueles que visam impor à sociedade uma nova moral.

 

Acção Família reafirma assim a determinação de continuar a esclarecer sobre os males morais e físicos da prática do aborto livre e a lutar, sempre dentro da legalidade, contra a prática do mesmo, a qual viola o 5º Mandamento da Lei de

Deus: "Não matarás!".

 

 



O aborto em Portugal

11/02/2007
Portugal votará liberalização do aborto apesar de fracasso em referendo

da Folha Online

O primeiro-ministro de Portugal, José Sócrates, afirmou neste domingo que o
Parlamento do país deverá votar leis para liberalizar o aborto no país após
um referendo sobre o assunto ter resultado favorável à legalidade da
interrupção da gravidez nas primeiras dez semanas de gestação.

Apesar da vitória do "sim" no referendo, a votação de hoje não terá poder
para alterar a legislação de Portugal devido aos altos índices de abstenção.
Com mais de 99% das urnas apuradas, quase 60% dos eleitores aprovou a
proposta de permitir que mulheres optem pelo aborto até a décima semana de
gestação.

Armando Franca/AP

Aníbal Cavaco Silva, presidente português, vai às urnas em Lisboa

Sob a lei portuguesa, porém, mais de 50% dos 8,9 milhões de eleitores
registrados deve participar do referendo para torná-lo capaz de mudar a
legislação. A votação deste domingo contou com cerca de 44% dos eleitores, e
portanto não foi válido para liberalizar o aborto.

Apesar do fracasso no comparecimento do referendo, o premiê português disse
que não seria detido pela alta abstenção e continuaria a defender a mudança
da legislação, agora por meio do Parlamento do país. "As pessoas falaram, e
falaram em uma voz clara", afirmou.

O líder do principal partido de oposição, o social-democrata Luis Marques
Mendes disse que não se oporá à uma legislação favorável ao aborto até a
décima semana, apesar ter feito campanha em contrário antes do referendo.
"Apesar do resultado [do referendo] não ser vinculante, acreditamos que ele
deve ser democraticamente respeitado", afirmou Mendes.

Para ser aprovada, uma legislação que permite o aborto deverá ser primeiro
votada no Parlamento e depois enviada para o presidente para confirmação.

Referendo

Os eleitores que compareceram às urnas responderam à seguinte pergunta:
”Você está de acordo com a legalização da interrupção voluntária da gravidez
se for realizada, a pedido da mulher, nas primeiras dez semanas de gestação
num estabelecimento de saúde legalmente autorizado?”

Durante as missas celebradas este domingo, os padres lembraram a doutrina da
Igreja Católica, que nas últimas semanas tentou por todos os meios persuadir
os eleitores a votar contra o aborto, que considera um "crime abominável".
Em Portugal, mais da 90% da população se declara católica.

A lei portuguesa, uma das mais restritivas da União Europeia, prevê
actualmente penas de até três anos de prisão para as mulheres que realizam
uma interrupção voluntária da gravidez, com excepção dos casos de estupro,
risco de vida da mãe ou má-formação do feto.

Com Reuters e Efe



domingo, 11 de fevereiro de 2007

El Gobierno modificará la ley para impedir los castigos físicos a los hijos

Madrid, 10 febrero 2007. Se acelera el proceso de disolución de la familia y de los vínculos paternofiliales. No iban a detenerse en el simulacro de matrimonio entre aberrosexuales, en la adopción de niños por pervertidos, o en la "Educación para la Ciudadanía". Copiamos la noticia de los diarios del grupo Vocento (los cuales son ediciones del bilbaíno El Correo Español --ahora El Correo a secas--, diario arrebatado al Tradicionalismo; sea a título de magra restitución):

El Gobierno modificará la ley para impedir los castigos físicos a los hijos
Se incluirá una disposición adicional en la ley de adopciones extranjeras, que también blinda los derechos de los menores

MIGUEL LORENCI/MADRID

El Gobierno modificará el artículo 154 del Código Civil para eliminar «cualquier posibilidad de castigo físico» de padres a hijos. Da así satisfacción a las demandas realizadas por diferentes organizaciones no gubernamentales para garantizar los derechos de los niños, según anunció ayer el ministro de Justicia, Juan Fernando López Aguilar, en la rueda de prensa posterior a la reunión del Consejo de Ministros, la última en su cargo.

Según el Código Penal, el castigo físico a menores por parte de los padres lleva aparejadas penas de cárcel de entre dos y cinco años siempre que suponga una lesión «que menoscabe la integridad corporal o la salud física y mental» del niño. Sin embargo, el Código Civil reconoce actualmente en su artículo 154 la posibilidad de que los padres puedan «corregir razonable y moderadamente a sus hijos». La reforma del artículo 154 del Código Civil aludida por el ministro se llevará a cabo mediante una disposición adicional de la ley de adopciones internacionales, cuya tramitación inició ayer el Ejecutivo tras dar el visto bueno a un informe sobre la norma presentado por el titular de Justicia. En concreto, López Aguilar señaló que esta disposición adicional a la ley permitirá «cumplir objetivos contraídos por este Gobierno y validados por el Parlamento en reiteradas ocasiones en esta legislatura».

Tras destacar la «preocupación» de organizaciones no gubernamentales como Save the Children en relación con el castigo físico a los menores, así como sus reivindicaciones para terminar con estas prácticas, López Aguilar manifestó que gracias a esta modificación legal «se elimina cualquier posibilidad» de que pueda encontrarse amparado en el ordenamiento jurídico «un castigo físico a los menores, preservando siempre los derechos del niño».



Los asesinos de niños no nacidos, los corruptores de menores mediante la enseñanza y los medios de información, pretenden castigar penalmente a los padres que corrijan a sus hijos. (¡Y lo hacen al amparo de reformas en las leyes de adopción!). Con estas leyes cabe la posibilidad de que sea el niño cruel y consentido quien mande al padre a la cárcel por darle un par de azotes en el culete. Por descontado va en contra de la ley de Dios; pero además contra todo sentido común. Se inscribe también en una tendencia a que sea el niño cruel e incorregible, como en otro ámbito ya lo son lo es el delincuente, el terrorista, el malo, el parásito y el vago, quien ha de ser protegido y mimado. La víctima real que se calle, que sea "democrática", dialogue, "perdone" y se fastidie.

Este totalitarismo luciferino, que interviene hasta en el ámbito sagrado de la familia, responde por un lado al afán de legislar y de ser políticamente correctos
de políticos mostrencos; pero por otro responde también a un plan claro, con una línea ideológica bien marcada y coherente, la de la nueva izquierda. Recomendamos, como introducción, los siguientes artículos:

Es necesario que la sociedad española reaccione y ponga fin a esta espiral de locura, que está conduciéndonos hacia la más abyecta tiranía.



En la web de FARO:

 



aborto en Portugal

  • Não esquecer! Ir votar Não no referendo sobre a despenalização do aborto
  • Actos por los Mártires de la Tradición en Lihué-Calel




Lisboa, 11 febrero 2007. Cuando se escriben estas líneas faltan unas pocas horas para la apertura de las votaciones sobre la posible despenalización del aborto en Portugal. Convocado por el Presidente Aníbal Cavaco Silva, el referéndum ha de tener lugar este mismo domingo.

En otro referéndum en 1998 se había rechazado tal medida. Como es costumbre entre los promotores de la matanza de inocentes y de otras medidas contra la vida, la sociedad y la familia, tras las grandes inversiones en publicidad abortista y la presión mediática y política se convocan nuevamente referenda, tantas veces como sea necesario para hacer aprobar la medida progresista. Una vez conseguido, no vuelven a convocarse... El cambio de opinión en favor de la vida de los no nacidos no está previsto por el Nuevo Orden Mundial. En 1998 se declaró inválido el referéndum negativo, alegando la gran tasa de abstención. ¿Recordaremos los referénda sobre el Tratado Constitucional Europeo, como ejemplo contrario?

Desde el resto de España, los negocios abortistas y los grupos feministas y demócratas han ejercido presiones e invertido considerables sumas de dinero para obtener un resultado afirmativo en este referéndum. De acuerdo con la pregunta planteada, si triunfase el sí, el aborto provocado quedaría despenalizado (eufemismo por legalizado, como saben en España) si se realiza "a petición de la mujer, dentro de las diez primeras semanas de embarazo en instalaciones legalmente autorizadas para practicarlo". De hecho se trata de una ampliación: desde 1984 la legislación portuguesa admite el aborto provocado en caso de violación o si hay algún riesgo para la madre (algo médicamente casi imposible en la actualidad), durante las doce primeras semanas de gestación. Es decir: se van dando pasos hacia el mismo aborto libre de hecho que so capa de despenalización impera en el resto de la Península.

Animamos a nuestros lectores portugueses a no cejar hasta el último momento de obtener votos negativos. Portugal debe quedar libre de la peor mancha que ha caído sobre el resto de las Españas del viejo mundo, uno de los crímenes que claman al Cielo venganza.

Sea cual fuere el resultado, ningún referéndum legitima el asesinato de un inocente. Y eso es exactamente lo que siempre es el aborto provocado. Su legalización, en cambio, legitima --dentro de la moral y de la prudencia-- cualesquiera acciones para impedirlo.


Contra el aborto: recursos en las páginas para suscriptores de FARO, carpetas Marcadores, Mensajes, Archivos y Fotos.




Lihué-Calel, 11 febrero 2007
. El acto más madrugador por los Mártires de la Tradición es desde hace muchos años el que organiza la Hermandad de Nuestra Señora de las Pampas. La fiesta fue instituida por el Rey Carlos VII para celebrarse el diez de marzo; allá en las sierras en la Pampa Central suele ajustarse a la semana de luna llena de febrero, para facilitar la cabalgata de más de doscientos kilómetros desde Pichi Mahuida. Muchos correligionarios y amigos de la
Comunión Tradicionalista argentina se darán hoy cita en el Parque Nacional Lihué-Calel.

La
Secretaría Política de S.A.R. Don Sixto Enrique de Borbón les ha dirigido el siguiente mensaje:

Queridos amigos, queridos correligionarios:

Recibo el encargo de enviar, en nombre de S.A.R. Don Sixto Enrique de Borbón y de su Secretaría Política, un mensaje de salutación a los participantes en los actos por los Mártires de la Tradición en Lihué-Calel, como con ejemplar fidelidad venís haciendo cada año. Saludo para todos y muy especialmente para doña María Jesús Gallardo, madrina de honor de la organización de las Margaritas, y para los bravos jinetes de la cabalgata que ha de conducirles hacia el altar que en esas sierras levantaréis para ofrecer a la Divina Majestad el Sacrificio de la Misa, según el rito inmemorial de la Iglesia romana.

Sabed que los carlistas de la vieja y decaída España quisiéramos estar con vosotros, los todavía vigorosos de las Españas nuevas de Ultramar; y que juntos elevamos nuestras oraciones al Inmaculado Corazón de María, para que nos reúna en la restauración de Su reinado.

Febrero 2007.

Luis Infante

 



sábado, 10 de fevereiro de 2007

CAMPANHA NACIONAL BRASIL SEM ABORTO

CAMPANHA NACIONAL BRASIL SEM ABORTO

Quinta-feira, Fevereiro 01, 2007
Governo do PT abre caminho para o aborto no Brasil distribuindo "pílula do
dia seguinte" com efeito abortivo

Edição de Quinta-feira do Alerta Total http://alertatotal.blogspot.com/

Por Jorge Serrão

O governo do PT, que espera ter maioria no Congresso, este ano, para aprovar
o polémico projecto que legaliza o aborto no Brasil, lança um balão de ensaio
para que o aborto seja executado, na prática, pelas brasileiras ignorantes.
Jogando no lixo todas as campanhas do sexo seguro, com camisinha, o
Ministério da Saúde colocará à disposição das mulheres "irresponsáveis",
neste Carnaval, a famosa Pílula do Dia Seguinte.

A manobra abortista desta estratégia é clara. A empresa produtora e
distribuidora do medicamento, na Nova Zelândia, admitiu recentemente que
este fármaco pode causar um aborto nas primeiras fases da gravidez. O
medicamento é abortivo e não anticoncepcional. Distribuindo-o, o governo
promove um grande aborto colectivo, sem que precise de um respaldo legal.
A informação sobre os perigos de tal pílula e seus efeitos abortivos está no
site pro-vida LifeSiteNews.com. O laboratório Schering Ltd, que tem a seu
cargo a produção da pílula do dia seguinte na Nova Zelândia, distribui um
folheto informativo de advertência às mulheres. O texto chama a atenção de
que um dos efeitos da pílula do dia seguinte é evitar que o óvulo fecundado
se aninhe ou implante nas paredes do útero, produzindo-se, assim, um aborto.

Segundo o site especializado, citando o laboratório, a pílula neozelandeza,
denominada Levonelle, pode funcionar de três formas: Deter ou atrasar a
produção do óvulo por parte dos ovários. Evitar que o esperma fertilize um
óvulo quando este já saiu dos ovários. E evitar que um óvulo fecundado se
aninhe nas paredes do útero.

Embora a Schering Ltd admite que a pílula do dia seguinte pode gerar um
aborto, facto tantas vezes negado por médicos, laboratórios, investigadores e
autoridades sanitárias de distintas partes do mundo, a apresentação em que
se vende a varejo o Levonelle não alerta às mulheres desta possibilidade.

O governo petista lança outra ameaça à segurança familiar. O jornal Estado
de São Paulo de hoje anúncio da intenção do Ministério da Saúde de instalar
máquinas para distribuição de camisinhas em escolas abriu um debate entre
pais, educadores e políticos. Há temor de que isso estimule a iniciação
sexual precoce dos adolescentes. Especialistas sugerem que as máquinas sejam
acompanhadas de educação sexual.

Coisa russa
O número de abortos legais na Rússia ultrapassa o número de nascimentos, num
país com uma das mais liberais legislações sobre a interrupção voluntária da
gravidez e que foi o primeiro a legalizar a prática, em 1924.

Estatísticas de 2005 indicam que o número de abortos em instituições médicas
legais se situou entre os 1,7 e os 1,8 milhões.
No mesmo ano registaram-se entre 1,4 e 1,5 milhões novos nascimentos.

Segundo a Lei sobre a Protecção da Saúde dos Cidadãos de 22 de Julho de
1993, praticamente não existem barreiras à realização de abortos na Rússia.

Na Rússia, o aborto pode realizar-se até às 12 semanas de gravidez a pedido
da mãe, podendo esse prazo prolongar-se até às 22 semanas por "razões
sociais", ou seja: «invalidez do marido, caso a mãe ou o pai se encontre na
prisão, desemprego, divórcio durante a gravidez, falta de habitação".

É um projecto parecido que os petistas querem aprovar aqui no Brasil...

*****

VIDA E PAZ PARA TODOS...

MDV - Movimento em Defesa da Vida - mdv@defesadavida.com.br
Jerson L. F. Garcia - joicejerson@defesadavida.com.br
Porto Alegre - RS - Brasil
1981/2007 - 26 anos em Defesa da Vida
"Defenda a Vida desde a sua concepção" - clique www.defesadavida.com.br
08/OUTUBRO - DIA NACIONAL PELO DIREITO À VIDA



sexta-feira, 9 de fevereiro de 2007

A diferença que faz diferença

A diferença que faz diferença

 

 

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Os desejos primários de todas pessoas são: ser felizes, progredir e ganhar mais dinheiro. Uma forma efectiva de alcançar estes anseios é sendo ricos e prósperos.

 

Assim como há pessoas pobres e pessoas ricas, há países pobres e países ricos. A diferença entre os países pobres e os ricos não é a antiguidade do país. Fica demonstrado pelos casos de países como Índia e Egipto, que têm mil de anos de antiguidade e são pobres. Ao contrário, Austrália e Nova Zelândia, que há pouco mais de 150 anos eram quase desconhecidos, hoje são, todavia, países desenvolvidos e ricos.

 

A diferença entre países pobres e ricos também não está nos recursos naturais de que dispõem, pois o Japão tem um território muito pequeno e 80% dele é montanhoso, ruim para a agricultura e criação de gado, porém é a segunda potência económica mundial: seu território é como uma imensa fábrica flutuante que recebe matérias-primas de todo o mundo e os exporta transformados, também a todo o mundo, acumulando sua riqueza.

 

Por outro lado, temos uma Suiça sem oceano, que tem uma das maiores frotas náuticas do mundo; não tem cacau mas tem o melhor chocolate do mundo; em seus poucos quilómetros quadrados, cria ovelhas e cultiva o solo quatro meses por ano já que o resto é Inverno, mas tem os produtos lácteos de melhor qualidade de toda a Europa. Igualmente ao Japão não tem recursos naturais, mas dá e exporta serviços, com qualidade muito dificilmente superável; é um país pequeno que passa uma imagem de segurança, ordem e trabalho, que o converteu na caixa forte do Mundo.

 

Também não é a inteligência das pessoas a tal diferença, como o demonstram estudantes de países pobres que emigram aos países ricos e conseguem resultados excelentes em sua educação; outro exemplo são os executivos de países ricos que visitam nossas fábricas e ao falar com eles nos damos conta de que não há diferença intelectual.

 

Finalmente não podemos dizer que a raça faz a diferença, pois nos países centro-europeus ou nórdicos vemos como os chamados ociosos da América Latina

(nós!!) ou da África, demonstram ser a força produtiva desses países.

 

O que é então que faz a diferença?

 

A ATITUDE DAS PESSOAS FAZ A DIFERENÇA.

 

Ao estudar a conduta das pessoas nos países ricos se descobre que a maior parte da população cumpre as seguintes regras, cuja ordem pode ser discutida:

 

1. A moral como princípio básico

2. A ordem e a limpeza

3. A integridade

4. A pontualidade

5. A responsabilidade

6. O desejo de superação

7. O respeito às leis e aos regulamentos 8. O respeito pelo direito dos demais 9. Seu amor ao trabalho 10. Seu esforço pela economia e investimento

 

Necessitamos de mais leis? Não seria suficiente cumprir e fazer cumprir estas 10 simples regras?

 

Nos países pobres, só uma mínima (quase nenhuma) parte da população segue estas regras em sua vida diária.

 

Não somos pobres porque ao nosso país falte riquezas naturais, ou porque a natureza tenha sido cruel connosco, simplesmente por nossa atitude. Nos falta carácter para cumprir estas premissas básicas de funcionamento das sociedades.

 

Se não divulgar esta página, não vai morrer seu animalzinho de estimação, nem você vai ser mandado embora do emprego, nem vai ter má sorte por 7 anos etc...

 

Se amar seu país, faça circular esta carta para que a maior quantidade possível de gente medite sobre isto. Se esperamos que o governo solucione nossos problemas, ficaremos toda a vida esperando.

 

Quanto mais empenho colocarmos em nossos actos e mudarmos nossa atitude, pode significar a entrada do nosso país na senda do progresso e bem-estar...

 

 



quinta-feira, 8 de fevereiro de 2007

Acção Família - Campanha anti-aborto

«Fiéis católicos portugueses têm dever de consciência de ir votar NÃO»
Entrevista a José Carlos Sepúlveda da Fonseca, um dos inspiradores da associação Acção Família


LISBOA, quarta-feira, 7 de Fevereiro de 2007 (ZENIT.org).- É urgente lembrar aos fiéis católicos de Portugal «o dever de consciência que lhes cabe de, uma vez convocado o referendo, não se absterem e irem votar NÃO», afirma José Carlos Sepúlveda da Fonseca.

Um dos inspiradores da associação Acção Família e actualmente Director de Campanha da mesma (www.accaofamilia.pt) comenta, nesta entrevista a ZENIT, diferentes aspectos sobre o referendo do aborto em Portugal do próximo dia 11 de Fevereiro.

--Quais são as argumentações que levaram ao referendo sobre o aborto em Portugal?

--José Carlos Sepúlveda da Fonseca: O Partido Socialista, com maioria absoluta no Parlamento, tinha como seu programa de governo a chamada despenalização do aborto. Entretanto, ao elaborar a pergunta para o referendo, formulou-a de tal modo que se a resposta SIM for vitoriosa o que, na prática, estará aprovado em Portugal é o aborto totalmente livre até às dez semanas, por única e exclusiva opção da mulher, em estabelecimentos hospitalares e médicos estatais ou credenciados por este e financiados pelo Sistema Nacional de Saúde. O governo e os demais adeptos do SIM alegam que a "chaga social" do aborto clandestino - sobre a qual apresentam dados díspares e não fundamentados - impõe a aprovação de tal regime de aborto livre, para a solução de um problema de saúde pública. Além disso, argumentam que a lei ao penalizar o aborto, "humilha" as mulheres e que a decisão de abortar é uma questão de "foro íntimo". Por fim, dizem ainda que Portugal é "retrógrado" na sua legislação ao não se alinhar com os dispositivos legais da prática do aborto, mais ou menos livre, de quase toda a Europa.

--Como e com quais temas a Associação que o Senhor dirige se opõe ao aborto?

--José Carlos Sepúlveda da Fonseca: Os inúmeros movimentos que lutam contra a liberalização do aborto em Portugal têm apresentado excelentes argumentações éticas, jurídicas e científicas pelas quais demonstram ser uma aberração a liberalização do aborto, a qual deixa totalmente desprotegida, do ponto de vista legal, a vida dos nascituros. Vida esta que as mais modernas descobertas e técnicas médicas e científicas atestam como inequívoca no embrião. Sendo Portugal um País maioritariamente católico, a Associação que dirijo (Acção Família) achou que era o caso de somar ao esforço destes inúmeros organismos e movimentos anti-aborto uma outra linha de actuação: lembrar aos fiéis católicos o dever de consciência que lhes cabe de, uma vez convocado o referendo, não se absterem e irem votar NÃO. Foi nesse intuito que distribuímos 2 milhões e 700 mil folhetos em Portugal Continental e nas Ilhas dos Açores e Madeira. Enquanto leigos católicos relembrávamos brevemente a doutrina da Igreja a respeito do tema do aborto. Coincidindo o referendo com o 90º aniversário das aparições de Nossa Senhora em Fátima, convidávamos também os católicos a constituírem uma corrente de orações para que Nossa Senhora preservasse Portugal desta calamidade, convidando-os a rezar o terço.

--Quais são as forças: quem é favorável ao aborto e quem se opõe?

--José Carlos Sepúlveda da Fonseca: As forças que apoiam a liberalização do aborto são inequivocamente as forças políticas de esquerda: o Partido Socialista em bloco (com uma ou outra rara excepção); o Partido Comunista Português e o Bloco de Esquerda. Além disso certos movimentos da sociedade civil, mais ou menos próximos a estes quadrantes políticos.
Ao aborto opõem-se uma grande quantidade de movimentos da sociedade civil (os chamados movimentos cívicos, entre os quais se destaca a Plataforma Não obrigada), originários das mais diversas regiões do território nacional. Estes movimentos têm denotado uma grande vitalidade e uma enorme capacidade de mobilização, a qual se traduziu pela realização de uma grande Caminhada pela Vida, em Lisboa. A estes movimentos estão ligados reputados nomes de diversas áreas profissionais, como juristas, médicos, cientistas, economistas, professores universitários, sociólogos, jornalistas, etc. Por sua vez, no campo político, opôs-se de forma clara e inequívoca à liberalização do aborto, o CDS-PP, de inspiração democrata-cristã.

No campo católico diversos Bispos e sacerdotes fizeram ouvir sua voz, com destaque para o Arcebispo de Braga e Presidente da Conferência Episcopal portuguesa, D. Jorge Urtiga, para o Bispo da Guarda, D. Manuel da Rocha Felício e para o Bispo de Leiria-Fátima, D. António Marto. Entre o laicato católico, diversos grupos empenharam-se activamente na luta contra a liberalização do aborto, tendo-se destacado, como observou um cientista político, a actuação de Acção Família.

--O que é que podem fazer as associações pró-vida e as muitas organizações católicas italianas e europeias para vos apoiar nesta campanha?

--José Carlos Sepúlveda da Fonseca: Creio que a primeira contribuição das organizações católicas e das associações pró-vida é dar a conhecer no estrangeiro a duplicidade com que o governo do Partido Socialista, liderado por José Sócrates, juntamente com o Partido Comunista Português, com o extremista Bloco de Esquerda e os movimentos pró-aborto têm actuado e tentado confundir os indecisos em Portugal, escondendo de todos os modos suas verdadeiras intenções, e escamoteando o que verdadeiramente está em causa neste referendo: a implantação do aborto livre até às dez semanas. De tal maneira têm sido graves e de monta os escamoteamentos feitos pelos defensores da liberalização do aborto, que nestes dias um artigo de opinião no jornal Público falava da ilegitimidade democrática de uma eventual vitória do SIM.

Além disso, é certo que as associações pró-vida e organizações católicas italianas e do resto do mundo poderão dar um enorme contributo, engrossando a enorme de corrente de orações que se está a espalhar em Portugal e por diversos países, rogando a Nossa Senhora de Fátima que preserve Portugal do mal do aborto.

[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



quarta-feira, 7 de fevereiro de 2007

O fim de uma longa farsa

O fim de uma longa farsa
Olavo de Carvalho
Jornal do Brasil, 10 de Fevereiro de 2007

O ex-chefe da espionagem romena, Ion Mihai Pacepa, confessou recentemente
que a onda de acusações ao Papa Pio XII, que começou com a peça de Rolf
Hochhuth, O Vigário (1963), e culminou no livro de John Cornwell, O Papa de
Hitler (1999), foi de cabo a rabo uma criação da KGB. A operação foi
desencadeada em 1960 por ordem pessoal de Nikita Kruschev. Pacepa foi um de
seus participantes directos. Entre 1960 e 1962 ele enviou a Moscovo centenas
de documentos sobre Pio XII. Na forma original, os papéis nada continham que
pudesse incriminar o Papa. Maquiados pela KGB, fizeram dele um virtual
colaborador de Hitler e cúmplice ao menos passivo do Holocausto (leiam a
história inteira aqui).

Foi nesses documentos forjados que Hochhuth se baseou para escrever sua
peça, a qual acabou por se tornar o maior “succès de scandale” da história do
teatro mundial. O dramaturgo talvez fosse apenas um idiota útil, mas Erwin
Piscator, director do espectáculo e aliás prefaciador da edição brasileira
(Grijalbo, 1965), era um comunista histórico com excelentes relações no
Kremlin e na KGB. Muito provavelmente sabia da falsificação.

Costa-Gavras, o director que em 2001 lançou a versão cinematográfica da peça,
decerto cabe com Hochhuth na categoria dos idiotas úteis. Mas o mesmo não se
pode dizer de John Cornwell, que mentiu um bocado a respeito das fontes da
sua reportagem, dizendo que havia feito extensas investigações na Biblioteca
do Vaticano, quando as fichas da instituição não registravam senão umas
poucas e breves visitas dele. Cornwell é vigarista consciente. O conteúdo da
sua denúncia já estava desmoralizado desde 2005, graças ao estudo do rabino
David G. Dalin, The Myth of Hitler's Pope, publicado pela Regnery, do qual o
público brasileiro praticamente nada sabe até agora, pois o livro não foi
traduzido nem mencionado na grande mídia. Com a revelação das fontes, nada
sobra de confiável na lenda do "Papa de Hitler", que, no Brasil, graças à
omissão da mídia e das casas editoras, tem campo livre para continuar sendo
alardeada como verdade pura. Da Grijalbo nada se pode esperar. É
tradicionalmente pró-comunista e nem sei se ainda existe. Mas a Imago,
editora de O Papa de Hitler, parece ser honesta o bastante para reconhecer
sua obrigação moral de publicar o livro do rabino Dalin. Noto, de passagem,
que eu mesmo, quando li a denúncia de Cornwell, acreditei em tudo e cheguei
a citá-la em artigo. Que Deus me perdoe.

***



Luís Inácio Lula da Silva

Elogiado em San Salvador pela sua fidelidade inflexível ao movimento
comunista, homenageado na mesma semana em Davos pela sua conversão ao
capitalismo, o presidente Luís Inácio Lula da Silva parece ser o maior
enigma ideológico de todos os tempos. Porém ainda mais admirável é a recusa
geral da mídia em notar o paradoxo e pedir explicações ao personagem. O
cérebro nacional tornou-se tão lerdo e apático que já aceita sem reagir as
informações mais desencontradas, a tudo aquiescendo com indiferença bovina e
uma reconfortante sensação de normalidade.

 



terça-feira, 6 de fevereiro de 2007

Marcela: o facto que faz calar o argumento

Marcela: o facto que faz calar o argumento

(contrariando tudo o que dizem os abortistas, ela insiste em permanecer
viva)

Quando o menino Jesus nasceu, "o rei Herodes ficou alarmado, e com ele
Jerusalém inteira" (Mt 2,3). A pequena Marcela, de maneira semelhante, está
causando grandes incómodos entre os defensores do aborto de anencéfalos.

Os abortistas insistem em dizer que um bebé com anencefalia nunca poderá
viver mais que uma semana após o nascimento. Marcela, porém, já passou de
dois meses de nascida, engordando em média cem gramas por semana. Em
30/01/2007, ela pesava 2,9 kg , com 50 cm de altura.

Os abortistas dizem e repetem que a mulher grávida de um anencéfalo carrega
um "peso inútil" e que seria desumano exigir da mãe o sacrifício de não
matar o bebé. Marcela, porém, longe de ser inútil, está fazendo a felicidade
da família. Pelo simples fato de existir, ela é um presente para sua mãe.

Os abortistas, repetindo o que lamentavelmente disse o Conselho Federal de
Medicina, afirmam que o anencéfalo é um "natimorto cerebral", de modo que os
órgãos poderiam ser extraídos dele, antes mesmo que a respiração cessasse
(!). A exuberante actividade vital de Marcela, porém, faz cair por terra a
ideia de que ela está "morta". Impossível aceitar que a menina seja apenas
um repositório de órgãos para transplante.

Os abortistas afirmam que o anencéfalo não pode sentir dor, nem ter
consciência. No entanto, Marcela reage a todos os estímulos nervosos. Mamou
no peito durante a primeira semana de nascida, e agora é alimentada por uma
sonda. Sua mãe Cacilda e sua irmã Débora dão testemunho de ela chega a
sorrir!

E Marcela veio nascer justamente na Diocese de Franca. Na mesma diocese em
que, poucos dias antes, em 8 de Novembro de 2006, uma mulher de 30 anos
havia abortado sua filha anencéfala de sete meses, depois de obter
autorização de um juiz! Na mesma diocese em que Dom Diógenes protestara
veementemente contra a atitude desse juiz!

Entre as visitas que Marcela recebeu está a de uma mãe que abortou seu bebé
anencéfalo. Acerca dela, Sra. Cacilda comenta: "A gente vê que ela está
sofrendo, que está arrependida. Ela ficou emocionada".

Sem saber, Marcela já está salvando vidas. Em 12 de Janeiro de 2007, uma
jovem de 23 anos, moradora de Anápolis (GO), grávida de cinco meses de um
bebé portador de anencefalia, emocionou-se assistindo ao vídeo da
recém-nascida Marcela. Sentiu-se fortalecida em seu propósito de rejeitar
qualquer ideia de aborto.

Sra. Cacilda tem passado todo o tempo junto da filha, incluindo as festas
litúrgicas do Natal do Senhor (25 de Dezembro), de Maria Mãe de Deus (1° de
janeiro) e o seu próprio aniversário. Em 30 de Dezembro, ela completou 36
anos no hospital.

O fato que faz calar o argumento

"Conta-se que Diógenes, diante de quem Zenão de Eléia desenvolvia seus
argumentos contra a possibilidade do movimento, contentou-se, em vez de
qualquer resposta, em levantar-se e andar...".[1]

De maneira análoga, diante de todos os defensores da Arguição de
Descumprimento de Preceito Fundamental 54 (ADPF 54), em juízo no Supremo
Tribunal Federal, que pretende declarar lícito o aborto de bebés
anencéfalos, a pequena Marcela, em vez de dar qualquer resposta, contenta-se
em permanecer viva junto de sua mãe.

[1] MARITAIN, Jacques. Elementos de filosofia I: introdução geral à
filosofia. 17. ed. Rio de Janeiro: Agir, 1994. p. 88.

Assista a um vídeo de Marcela, filmado pelo Diácono Fábio Costa, que a
baptizou:
em alta resolução (29 Mb) ou em baixa resolução (2 Mb)
www.providaanapolis.org.br

--
Pe. Luiz Carlos Lodi da Cruz
Presidente do Pró-Vida de Anápolis
Telefax: 55+62+3321-0900
Caixa Postal 456
75024-970 Anápolis GO
http://www.providaanapolis.org.br
"Coração Imaculado de Maria, livrai-nos da maldição do aborto"