terça-feira, 28 de outubro de 2008

O DIVÓRCIO DE CAVACO

O DIVÓRCIO DE CAVACO

 

 

A promulgação da nova lei do divórcio é um excelente exemplo de como a política se torna absurda para o comum dos mortais.

 

Cada vez admira menos que as pessoas estejam fartas de políticos.

 

Casos desoladores não faltam e a promulgação da nova lei do divórcio é um

excelente exemplo de como a política se torna absurda para o comum dos mortais.

 

 Vejamos: Cavaco Silva é Presidente da República e tem, entre os seus poderes, o de vetar leis que ache más para o país. Cavaco discordou da nova lei proposta pelos socialistas por ser facilitadora do divórcio. Porquê? Porque ao eliminar o conceito de culpa permite que um dos cônjuges desfaça de 'motu proprio' um contrato celebrado a dois. Com vantagens vastíssimas: quem quer romper só tem que repartir os bens adquiridos, mesmo que tenha casado em comunhão de bens. O

divórcio fica mais convidativo e mais fácil. Cavaco é absolutamente contra. O que diz o Presidente? Que a lei «conduzirá a situações de profunda injustiça, sobretudo para as mulheres de mais fracos recursos e os filhos menores», que «assenta numa realidade social ficcionada», que «padece de graves deficiências técnico-jurídicas» e que vai «aprofundar situações de tensão e conflito na sociedade portuguesa», penalizando sobretudo os que «tendo cumprido os deveres conjugais ficarão numa situação mais fragilizada».E o que fez o Presidente? Vetou-a, como seria de esperar? Não, promulgou-a, apesar dos horrores que diz dela.

 

RR on-line, 2008-10-23

Ângela Silva

 

Ah! e viva o Sr. Presidente da República!

 

Viva Portugal que se afunda com esta laia de políticos miseráveis! Mas lá diz sábia e doutamente o nosso povo: "cada um tem aquilo que merece!". No caso da classe política, Portugal e os portugueses têm aquela que quiseram, ou lhe impuseram, consoante o ponto de vista, claro!

 

Parece-me que o voto nos "mal menor" tem de começar a ser muito bem pensado e reflectido por todos os portugueses em geral, e pelos católicos em particular.

Fica a reflexão e o alerta, desculpem-me este desabafo!

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