segunda-feira, 21 de maio de 2007

Morte de 288 crianças foi escondida pelo governo

O Estado de S. Paulo, terça-feira, 8 de Maio de 2007

Morte de 288 crianças foi escondida pelo governo
Michael Sheridan, The Sunday Times

Quando as primeiras chamas surgiram no palco do teatro, muitas crianças
pensaram que era parte do espectáculo. Mas minutos depois 288 delas estavam
mortas, uma tragédia que tem assombrado seus pais por mais de uma década,
mas foi esquecida por muitos em meio à prosperidade na China.

No entanto, as mortes dessas crianças têm sido lembradas graças a um grupo
que expôs a vergonhosa verdade na Internet: as crianças morreram, pois
receberam ordens para permanecer em seus assentos para que os funcionários
do Partido Comunista saíssem primeiro.

O facto foi mantido em segredo por mais de 12 anos até Chen Yawen, um
repórter da TV Central da China, colocar em seu site um documentário que ele
fez sobre a tragédia e os censores haviam proibido.

Em 8 de Dezembro de 1994, 500 crianças foram levadas a um teatro de Karamay,
uma cidade produtora de petróleo na Província de Xinjiang (noroeste da
China). Segundo sobreviventes, aparentemente um reflector sofreu um
curto-circuito, provocando as chamas. Os sobreviventes disseram que uma
mulher gritou: "Todos fiquem quietos. Deixem os líderes saírem primeiro."
Mas quando os líderes saíram, era tarde demais. Os professores levaram seus
alunos para outras saídas, mas elas estavam fechadas. Após o incêndio, foram
retirados os corpos de 288 crianças e 36 adultos - a maioria professores que
morreram com seus alunos.

Uma investigação secreta foi realizada. Catorze pessoas foram condenadas por
negligência a penas de até 5 anos de prisão. Todos foram libertados dois ou
três anos depois. Muitos sobreviventes vivem até hoje estigmatizados pelas
cicatrizes da tragédia.

 

domingo, 20 de maio de 2007

1968, o ano que terminou em 2007

Folha de S. Paulo, domingo, 6 de maio de 2007

1968, o ano que terminou em 2007
Clóvis Rossi

Paris - O rosto e o sorriso, bonitos, de dentes bem brancos, são os mesmos
de sempre. O slogan é também o mesmo: "La France présidente - Ségolène
Royal", com o "présidente" no feminino (o masculino não tem o "e" final).
Mas mudou a cor nos cartazes e folhetos de propaganda da candidata
socialista à Presidência da França: saiu o vermelho, saiu até o rosa, entrou
o azul.

Como o vermelho é a mais clássica cor da esquerda, a sua substituição acaba
sendo todo um símbolo: os filhos (ou netos) do Maio de 1968, o ano de todas
as revoltas, desbotaram.

Já não se grita "seja razoável, peça o impossível". A única e modestíssima
utopia que o socialismo francês propõe agora, quase 40 anos depois da última
revolução no planeta, ainda que inacabada, é construir "um país de
empreendedores", como disse Royal no debate com o direitista Nicolas
Sarkozy, na quarta-feira.

Os herdeiros, presumíveis ou reais de 1968, vêm, na verdade, desbotando há
algum tempo, desde que ruiu o Muro de Berlim, em 1989. O que permite a
Sarkozy pedir publicamente que se pregue o último prego no caixão do
mitológico "mai 68".

Hora da ordem

Para ele, no mais ortodoxo raciocínio da direita, "os herdeiros de Maio de
68 impuseram a ideia de que vale tudo, que não há diferença entre o bem e o
mal, entre o certo e o errado, entre o belo e o feio; tentaram fazer crer
que o aluno vale tanto quanto o professor, (...) que a vítima conta menos
que o delinquente, que se acabara a autoridade, que não há nenhuma norma,
nada estava proibido".

É paradoxal que, do outro lado do arco-íris ideológico, da esquerda pura,
venha outro necrológio de Maio de 68, elaborado por Didier Eribon, hoje
professor de Filosofia em Berkeley (Califórnia), ex-jornalista da revista Le
Nouvel Observateur, em um livro sobre o que chama de "revolução
conservadora" e seus efeitos sobre a esquerda francesa.

Em entrevista ao jornal Le Monde, historicamente próximo dos socialistas,
Eribon constata: "As pessoas que tinham 20 anos em Maio de 1968 chegam a
postos de responsabilidade e se engajam em uma sorte de reconversão
profissional de seu engajamento militante: tornam-se jornalistas,
publicitários, conselheiros de estratégia de empresas ou entram em postos
ministeriais. Renunciam ao fervor crítico e se reconciliam com a ordem".

206 anos de ocupação de Olivença

Grupo dos Amigos de Olivença

www.olivenca.org                      

 

 

Divulgação-06-07

 

206 anos de ocupação de Olivença

 

 

 

Em 20 de Maio de 1801 - vão passados 206 anos! - Olivença foi tomada pelo exército espanhol. A NOBRE, LEAL E NOTÁVEL VILA DE OLIVENÇA encontra-se, desde então, sequestrada pelo país vizinho.

Sustentando publicamente a posição político-diplomática e o direito constituído do nosso país (Olivença é, de jure, território de Portugal, não obstante encontrar-se, de facto, sob administração espanhola), o Grupo dos Amigos de Olivença vem pugnando, há largas dezenas de anos, pela discussão e resolução da Questão de Olivença, com a natural retrocessão do território a Portugal.

Percebendo a delicadeza que a Questão de Olivença apresenta no relacionamento peninsular, esta Associação entende que só a assunção frontal, pública e desinibida do diferendo pelo Estado português, colocando-o na agenda diplomática luso-espanhola, permitirá ultrapassá-lo e resolvê-lo com Justiça.

Pedindo às Autoridades nacionais que tomem as medidas necessárias para a manutenção da Cultura Portuguesa em Olivença, esta Associação exorta os portugueses, detentores da Soberania Nacional, a sustentarem e defenderam uma Olivença portuguesa, repudiando dois séculos de alheamento e dando satisfação à História, à Cultura, ao Direito e à Moral.

Lisboa, 20-05-2007.

A Direcção.

 

 

Foice e martelo voltam a ser símbolos russos

O Globo, sábado, 5 de Maio de 2007

Foice e martelo voltam a ser símbolos russos

Moscovo - A Câmara Superior do Parlamento da Rússia aprovou ontem em votação
a volta da foice e do martelo, símbolos da antiga União Soviética, para a
bandeira oficial do Exército russo.

Depois da aprovação, o comité parlamentar de nacionalismo disse, em nota,
que "a bandeira da vitória é um dos poucos símbolos que continuam a unir
todos os russos, e sua mudança prejudicou as fundações da Rússia moderna." O
Hino Nacional da era soviética é cada vez mais cantado por populares e até
mesmo em repartições públicas.

O presidente Vladimir Putin, que já citou o colapso do bloco comunista como
"um dos maiores desastres geopolíticos do século XX", elogiou, em nota, a
medida.

sexta-feira, 18 de maio de 2007

Falsos duques

O Globo, domingo, 6 de Maio de 2007
Gente Boa / Joaquim Ferreira dos Santos

”A família imperial”

O “duque” e a “duquesa de Bragança”, “chefes da família real portuguesa”,
comunicaram ao prefeito Cesar Maia que aceitam o convite para vir às
comemorações dos 200 anos da chegada ao Rio de D. João VI. O acto de abertura
dos festejos será a reinauguração da Sé Real e Imperial, a Igreja Nossa
Senhora do Carmo. Na data, ela será consagrada Santuário pelo cardeal dom
Eusébio. A Sé Real e Imperial está sendo restaurada, e os trabalhos de
arqueologia já chegaram às bases da construção, quando ainda era capela no
século XVI. É a única amostra material do século XVI no Rio.

 

Comentário do capitão de Ceuta: O último duque de Bragança foi assassinado em 1 de Fevereiro de 1908 pelos democratas, daí para a frente o título manteve-se suspenso. D. Manuel II nunca o atribuiu a ninguém, pois só o poderia atribuir ao seu filho primogénito, príncipe real e futuro rei. Como todos sabemos, não teve filhos e a monarquia finou-se, logo o título está extinto. Só novamente em monarquia poderá ser atribuído e pelo rei. É por esta falta de honestidade duns presunçosos monárquicos, que o Povo anda enganado e não é esclarecido acerca do que é a monarquia e como ela poderia transformar a sociedade portuguesa a bem do Bem Comum.

quinta-feira, 17 de maio de 2007

monstruoso projecto

Segunda Feira, 14 de maio de 2007

A TODOS OS QUE COMPREENDEM O VALOR DA
VIDA HUMANA:

Volto a escrever para pedir ajuda para deter o monstruoso projecto de lei idealizado pelo governo do Presidente Luiz Inácio Lula da Silva que pretende legalizar o aborto durante todos os nove meses da gravidez e que, uma vez aprovado, seria utilizado pelas organizações internacionais como um exemplo a ser implantado nos demais países.

O deputado Jorge Tadeu Mudalen, actual presidente da Comissão de Seguridade Social e Família, continua sem ter idicado um deputado relator para o Projecto de Lei 1135/91 que acaba de ser desarquivado na Câmara dos Deputados. O PL 1135/91 incorpora o projecto elaborado pela Comissão Tripartite constituída pelo Governo Lula em 2005 que extingue o crime de aborto do Código Penal e prevê a completa despenalização da prática durante todos os nove meses da gravidez, desde a concepção até o momento do parto.

Inúmeras pessoas tem entrado em contacto com o gabinete do deputado nas últimas semanas pedindo a indicação de um deputado relator que seja a favor da vida para o projecto, MAS AS PRESSÕES SOBRE O DEPUTADO CONTINUAM E ELE AINDA NÃO INDICOU O RELATOR.

PEÇO A TODOS QUE ESCREVAM PARA O DEPUTADO E QUE DIVULGUEM ESTA MENSAGEM O MÁXIMO POSSÍVEL. LEIA MAIS ABAIXO OS NOVOS DESDOBRAMENTOS DO PROBLEMA DURANTE AS DUAS ÚLTIMAS SEMANAS.

Para acompanhar dia a dia a tramitação do PL 1135/91 independentemente destas mensagens, clique em http://www2.camara.gov.br/proposicoes

digite 1135 no campo "número", digite 1991 no campo "ano" e em seguida clique no botão "Pesquisar".

DIVULGUE ESTA MENSAGEM E ENVIE UM E-MAIL, UM FAX E TAMBÉM FAÇA UM TELEFONEMA AO DEPUTADO JORGE TADEU MUDALEN, PEDINDO, COM SUAS PRÓPRIAS PALAVRAS, QUE ELE NÃO TRAIA OS PRINCÍPIOS DA DEMOCRACIA NOMEANDO COMO RELATOR DESTE ABOMINÁVEL PROJETO UM PARLAMENTAR COMPROMETIDO COM A CAUSA DO ABORTO.

O PRIMEIRO FUNDAMENTO SOBRE O QUAL SE BASEIA A DEMOCRACIA É O RESPEITO INCONDICIONAL À VIDA HUMANA. QUE SEJA NOMEADO COMO RELATOR UM DEPUTADO QUE REPRESENTE O VERDADEIRO PENSAMENTO DA MAIORIA DO POVO BRASILEIRO.

O DIREITO À VIDA NÃO SE INICIA COM O NASCIMENTO, COMO O GOVERNO BRASILEIRO E O DIREITO INTERNACIONAL QUE ESTÁ SENDO CONSTRUÍDO PELAS NAÇÕES UNIDAS PRETENDEM IMPOR AO POVO BRASILEIRO, E QUE, ASSIM QUE ESTABELECIDO, PROCURARÁ SER EXPORTADO AO RESTO DO MUNDO.

Agradeço a todos pelo imenso bem que estão ajudando a promover.

Peço também a todos que leiam abaixo os acontecimentos das últimas duas semanas, na qual o presidente Lula mostrou em público de modo inequívoco sua intenção de trabalhar pela legalização do aborto no Brasil.

Procuraremos manter informados a todos os que receberem esta mensagem sobre o desenrolar dos acontecimentos.

Alberto R. S. Monteiro

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DADOS DO DEPUTADO JORGE TADEU MUDALEN,
PRESIDENTE DA COMISSÃO DE SEGURIDADE
SOCIAL E FAMÍLIA DA CÂMARA DOS
DEPUTADOS

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DEPUTADO JORGE TADEU MUDALEN

Partido: PFL - São Paulo

Telefone: 0 xx 61 3215-5538

Fax: 0 xx 61 3215-2538

E-mail: dep.jorgetadeumudalen@camara.gov.br

Página no Site da Câmara:

http://www.camara.gov.br/Internet/Deputado/dep_Detalhe.asp?id=528578#

sábado, 12 de maio de 2007

atracções artísticas

O Estado de S. Paulo, quarta-feira, 2 de Maio de 2007

Plateia se interessou mais por atracções artísticas

As duas maiores festas organizadas em comemoração do 1º de Maio deixaram
claro que o público presente estava interessado mesmo nas dezenas de
atracções musicais oferecidas pela CUT e pela Força Sindical. Na festa da
CUT, organizada em parceria com a CGTB, a plateia vaiava com força toda vez
que a música era interrompida para a fala de algum político ou sindicalista.
No ato político, que ocorreu por volta das 17 horas, o presidente estadual
da central, Edílson de Paula, teve de chamar a atenção do público para
conseguir algum silêncio.

"Vamos fazer um acordo, nós fizemos uma festa bonita para vocês. Não foi
fácil, foram 15 dias de muita luta para fazer este trabalho, enfrentando o
Ministério Público que não queria a festa, e vencemos", disse, para
conquistar, ao menos por algum tempo, a impaciente plateia.

A Força teve o cuidado de concentrar os discursos em um período ininterrupto
de pouco mais de uma hora e escapou das vaias. Mas o presidente da central,
deputado Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), admitiu que poucos ali estavam de
facto interessados em ouvir as reivindicações dos trabalhadores. "Se fôssemos
fazer uma conta, nós sindicalistas teríamos aqui umas mil pessoas e o resto
vem por causa dos shows e sorteios", disse, em referência à premiação de dez
carros e cinco apartamentos organizada pela central. Ele insistiu, porém,
que esta é uma grande oportunidade de conversar com a população.

Segundo a Polícia Militar, a festa da Força reuniu 1,3 milhão de pessoas. Na
CUT, o número ficou em 300 mil.

 

domingo, 6 de maio de 2007

Lógica de abortista

Jornal do Brasil, 19 de Abril de 2007

 

Lógica de abortista

Olavo de Carvalho

 

“ Nem a ciência nem a religião, afirma o editorial da Folha de S. Paulo do dia 15, podem dar uma resposta satisfatória e universal sobre quando começa a vida -- se na concepção, ao longo do desenvolvimento fetal ou no nascimento.” A premissa está mal formulada, mas, supondo-se que seja verdadeira em essência, a conclusão que dela decorre para qualquer inteligência normal é a seguinte: Como ignoramos se o feto é um ser humano dotado de vida própria ou apenas uma peça do corpo da mãe, também não sabemos se retalhá-lo em pedaços é homicídio ou não; mas sabemos com certeza absoluta que, no presente estado de empate entre as duas possibilidades, todo aborto é uma aposta cega na inocência de um ato que tem cinquenta por cento de chance de ser um homicídio. A própria existência da dúvida impõe, como dever moral incontornável, abster-se desse ato até que a dúvida seja dirimida, se é que algum dia o será.

 

Mas a conclusão da Folha é simetricamente inversa: “A única alternativa é deixar que o direito estabeleça o ponto, que será necessariamente arbitrário.” Ou seja: se ignoramos se o feto é gente ou não é, o legislador pode fazer com ele o que bem entenda. Correr ou não o risco de matar um possível ser humano é apenas uma questão de gosto.

 

É claro que o editorialista não tem a menor consciência da imoralidade do que escreveu. Para uma mente sã, qualquer conduta baseada numa dúvida é dúbia em si mesma; e ninguém tem direito à acção dúbia quando ela põe em risco uma possível vida humana. Mas seria demasiado exigir que cérebros formados num ambiente de artificialismo sufocante compreendessem uma coisa tão simples. Nada destrói mais completamente a intuição moral elementar do que o pedantismo “intelequituau” (para usar o termo do Reinaldo Azevedo) que é o estilo mental inconfundível daquele diário paulista.

Tentando adornar a enormidade com uma afectação de bons sentimentos, o jornal diz que sua preocupação é com as pobres mães que se sujeitam aos riscos do aborto ilegal. E explica: “Segundo a metodologia desenvolvida pelo Instituto Alan Guttmacher, centro de pesquisa de saúde reprodutiva e políticas públicas dos EUA, realizaram-se no Brasil 1,1 milhão de abortos clandestinos em 2005.”

 

Impressionante, não é mesmo? Só que Alan Gutmacher isto a Folha não informa -- foi presidente da Planned Parenthood (PP). Seu instituto não é senão uma organização de fachada dessa entidade que comanda uma enorme rede de clínicas de aborto. Não é uma pura entidade científica. É parte interessada. Segundo: O médico Bernard Nathanson, um dos líderes do movimento abortista americano na década de 70, diz que a PP “é a organização mais perigosa dos Estados Unidos”. É o depoimento de um cúmplice

arrependido: com a ajuda dele próprio, as organizações abortistas americanas falsificaram as estatísticas de abortos clandestinos, de menos de cem mil para mais de um milhão por ano, para forçar a legalização. Essa é a “metodologia” em que a Folha se apoia para enfeitar o absurdo com a falsidade. Diga-me em quem um jornal confia, e eu lhe direi se ele próprio é confiável.

 

 

 

Leia outras notícias:

http://br.groups.yahoo.com/group/noticias-lepanto

 

Nota: As mensagens são seleccionadas pela sua relevância e não necessariamente representam o pensamento da Frente Universitária Lepanto

 

terça-feira, 1 de maio de 2007

São José Operário

1 de Maio
São José Operário

Desejoso de eliminar o carácter revolucionário do "Dia do Trabalho", feriado
civil comemorado em muitos países do mundo a 1° de Maio, o Papa Pio XII
resolveu transferir para esse dia a festa do Patrocínio de São José,
anteriormente celebrada no mês de Abril. De facto, em São José se harmonizam
perfeitamente duas condições muito diversas, a de Príncipe da Casa de David e
a de operário; e assim também, numa sociedade cristã, devem conviver,
harmonicamente e sem conflitos, pessoas de classes sociais distintas, todas
colaborando entre si na prática das virtudes cristãs da justiça e da
caridade.