terça-feira, 6 de fevereiro de 2007

Marcela: o facto que faz calar o argumento

Marcela: o facto que faz calar o argumento

(contrariando tudo o que dizem os abortistas, ela insiste em permanecer
viva)

Quando o menino Jesus nasceu, "o rei Herodes ficou alarmado, e com ele
Jerusalém inteira" (Mt 2,3). A pequena Marcela, de maneira semelhante, está
causando grandes incómodos entre os defensores do aborto de anencéfalos.

Os abortistas insistem em dizer que um bebé com anencefalia nunca poderá
viver mais que uma semana após o nascimento. Marcela, porém, já passou de
dois meses de nascida, engordando em média cem gramas por semana. Em
30/01/2007, ela pesava 2,9 kg , com 50 cm de altura.

Os abortistas dizem e repetem que a mulher grávida de um anencéfalo carrega
um "peso inútil" e que seria desumano exigir da mãe o sacrifício de não
matar o bebé. Marcela, porém, longe de ser inútil, está fazendo a felicidade
da família. Pelo simples fato de existir, ela é um presente para sua mãe.

Os abortistas, repetindo o que lamentavelmente disse o Conselho Federal de
Medicina, afirmam que o anencéfalo é um "natimorto cerebral", de modo que os
órgãos poderiam ser extraídos dele, antes mesmo que a respiração cessasse
(!). A exuberante actividade vital de Marcela, porém, faz cair por terra a
ideia de que ela está "morta". Impossível aceitar que a menina seja apenas
um repositório de órgãos para transplante.

Os abortistas afirmam que o anencéfalo não pode sentir dor, nem ter
consciência. No entanto, Marcela reage a todos os estímulos nervosos. Mamou
no peito durante a primeira semana de nascida, e agora é alimentada por uma
sonda. Sua mãe Cacilda e sua irmã Débora dão testemunho de ela chega a
sorrir!

E Marcela veio nascer justamente na Diocese de Franca. Na mesma diocese em
que, poucos dias antes, em 8 de Novembro de 2006, uma mulher de 30 anos
havia abortado sua filha anencéfala de sete meses, depois de obter
autorização de um juiz! Na mesma diocese em que Dom Diógenes protestara
veementemente contra a atitude desse juiz!

Entre as visitas que Marcela recebeu está a de uma mãe que abortou seu bebé
anencéfalo. Acerca dela, Sra. Cacilda comenta: "A gente vê que ela está
sofrendo, que está arrependida. Ela ficou emocionada".

Sem saber, Marcela já está salvando vidas. Em 12 de Janeiro de 2007, uma
jovem de 23 anos, moradora de Anápolis (GO), grávida de cinco meses de um
bebé portador de anencefalia, emocionou-se assistindo ao vídeo da
recém-nascida Marcela. Sentiu-se fortalecida em seu propósito de rejeitar
qualquer ideia de aborto.

Sra. Cacilda tem passado todo o tempo junto da filha, incluindo as festas
litúrgicas do Natal do Senhor (25 de Dezembro), de Maria Mãe de Deus (1° de
janeiro) e o seu próprio aniversário. Em 30 de Dezembro, ela completou 36
anos no hospital.

O fato que faz calar o argumento

"Conta-se que Diógenes, diante de quem Zenão de Eléia desenvolvia seus
argumentos contra a possibilidade do movimento, contentou-se, em vez de
qualquer resposta, em levantar-se e andar...".[1]

De maneira análoga, diante de todos os defensores da Arguição de
Descumprimento de Preceito Fundamental 54 (ADPF 54), em juízo no Supremo
Tribunal Federal, que pretende declarar lícito o aborto de bebés
anencéfalos, a pequena Marcela, em vez de dar qualquer resposta, contenta-se
em permanecer viva junto de sua mãe.

[1] MARITAIN, Jacques. Elementos de filosofia I: introdução geral à
filosofia. 17. ed. Rio de Janeiro: Agir, 1994. p. 88.

Assista a um vídeo de Marcela, filmado pelo Diácono Fábio Costa, que a
baptizou:
em alta resolução (29 Mb) ou em baixa resolução (2 Mb)
www.providaanapolis.org.br

--
Pe. Luiz Carlos Lodi da Cruz
Presidente do Pró-Vida de Anápolis
Telefax: 55+62+3321-0900
Caixa Postal 456
75024-970 Anápolis GO
http://www.providaanapolis.org.br
"Coração Imaculado de Maria, livrai-nos da maldição do aborto"



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