atracções artísticas
O Estado de S. Paulo, quarta-feira, 2 de Maio de 2007
Plateia se interessou mais por atracções artísticas
As duas maiores festas organizadas em comemoração do 1º de Maio deixaram
claro que o público presente estava interessado mesmo nas dezenas de
atracções musicais oferecidas pela CUT e pela Força Sindical. Na festa da
CUT, organizada em parceria com a CGTB, a plateia vaiava com força toda vez
que a música era interrompida para a fala de algum político ou sindicalista.
No ato político, que ocorreu por volta das 17 horas, o presidente estadual
da central, Edílson de Paula, teve de chamar a atenção do público para
conseguir algum silêncio.
"Vamos fazer um acordo, nós fizemos uma festa bonita para vocês. Não foi
fácil, foram 15 dias de muita luta para fazer este trabalho, enfrentando o
Ministério Público que não queria a festa, e vencemos", disse, para
conquistar, ao menos por algum tempo, a impaciente plateia.
A Força teve o cuidado de concentrar os discursos em um período ininterrupto
de pouco mais de uma hora e escapou das vaias. Mas o presidente da central,
deputado Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), admitiu que poucos ali estavam de
facto interessados em ouvir as reivindicações dos trabalhadores. "Se fôssemos
fazer uma conta, nós sindicalistas teríamos aqui umas mil pessoas e o resto
vem por causa dos shows e sorteios", disse, em referência à premiação de dez
carros e cinco apartamentos organizada pela central. Ele insistiu, porém,
que esta é uma grande oportunidade de conversar com a população.
Segundo a Polícia Militar, a festa da Força reuniu 1,3 milhão de pessoas. Na
CUT, o número ficou em 300 mil.
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