quarta-feira, 25 de abril de 2007

Massacre ocorrido na Universidade de Virgínia

Boletim PLDBoletim da Campanha Pela Legítima Defesa
www.pelalegitimadefesa.org.br

Muito se tem dito sobre o massacre ocorrido na Universidade de Virgínia, nos
EUA. A tónica do assunto mais uma vez procura desfigurar a causa real da
tragédia, reputando às armas de fogo a responsabilidade pelo evento. Os
desarmamentistas insistem em seu erro crasso, pois animar meros objectos é
atitude de pouca inteligência. Se nos EUA de vez em quando acontece uma
barbaridade de tal natureza não é porque os americanos têm armas, mas sim
porque o país fabrica malucos que vão praticar insanidades, seja com armas
de fogo, gasolina, facas ou qualquer instrumento que possa ter utilização
vulnerante.

Então, é fácil para qualquer um com um mínimo de inteligência deduzir que o
correcto é impedir que loucos ajam, seja não mais os criando ou, pelo menos,
controlando os mesmos. Agora, por que a nação americana cultiva, tolera ou
acolhe gente
desequilibrada é outra questão para uma longa discussão; mas o certo é que a
culpa, obviamente, não é das armas de fogo...

Marcelo Pereira é
Advogado, porta voz da
Campanha Pela Legítima Defesa

UOL NEWS
http://noticias.uol.com.br/uolnews
16/04/2007 - 19h54
Apesar de massacre, Bush continua a favor do porte de arma nos EUA
da Redacção
Massacre nos Estados Unidos. Autoridades norte-americanas informaram que 32
pessoas foram mortas na manhã desta segunda-feira na universidade Virgínia
Tech, no que já é considerado o mais sangrento massacre desse tipo já
ocorrido no país. De acordo com a polícia, o tiroteio aconteceu em dois
locais distintos. Ao que tudo indica, o autor dos disparos -que ainda não
foi identificado-- estaria entre os mortos. A universidade está localizada a
390 km da capital Washington e tem cerca de 26 mil estudantes.

De acordo com Sérgio Dávila, colunista do UOL News e correspondente do
jornal Folha de S. Paulo em Washington, "os EUA têm uma colecção de massacres,
e os tiroteios em campi universitários acontecem com uma frequência
assustadora". O massacre de hoje, porém, "causou uma grande comoção,
principalmente pelo número de mortos (32) e feridos (cerca de 30)". "[O
massacre de] Columbine teve 13 mortos, o atentado de hoje teve mais que o
dobro de vítimas."

Dávila conta que toda vez que um atirador age nos EUA, "volta toda a
discussão do porte de armas no país". "E por mais sangrento que seja, essa é
uma discussão que não progride; nenhum governante tem peito de tirar esse
direito do cidadão americano." Esse direito, explica o colunista, está
assegurado pela segunda emenda da Constituição norte-americana.

"Horas depois do massacre, a porta-voz da Casa Branca já fez uma colectiva na
qual reafirmou que o presidente George W. Bush continua apoiando o direito
do cidadão de portar armas", relatou Dávila. "Nenhum presidente consegue ser
eleito e manter-se eleito se ousar mexer nesse direito.

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