segunda-feira, 22 de janeiro de 2007

ASPECTOS PSICOLÓGICOS ABORTO: A QUESTÃO EM SI

ASPECTOS PSICOLÓGICOS ABORTO: A QUESTÃO EM SI

(uma breve colectânea)

 

A Dra. Lílian Piñero Eça, biomédica, pesquisadora em biologia molecular pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) afirma, em artigo "Aborto: liberdade feminina para escolher a própria morte" publicado no Jornal do Advogado: "Quando a mulher está grávida, é secretado o hormônio da manutenção da gravidez, a progesterona, o qual adapta o corpo feminino à nova realidade biológica através de sinais que interagem as 75 trilhões de células, tornando a mulher, mãe do ser em seu ventre concebido. Quando a gravidez é interrompida com o aborto, ocorre uma diminuição abrupta de neurotransmissores secretados pelas células nervosas, ocorrendo por este motivo um desequilíbrio nos sinais celulares - é a depressão causada por motivos moleculares e, consequentemente, levando ao aumento da taxa de suicídio e infertilidade."

A realidade de ser mãe se inicia no momento da concepção, logo, qualquer tentativa induzida de aborto, independente das condições em que esse indivíduo é gerado (desejado ou não-desejado), será consequência do assassinato do próprio filho pela mãe. A agência de notícias ZENIT, em artigo publicado dia 01 de Setembro de 2006, intitulado "Estudo demonstra que adolescentes que abortam têm mais problemas psicológicos", comprova as pesquisas moleculares da Dra. Lílian. O estudo foi realizado nos EEUU pela Dra. Priscilla Coleman, da da Bowling Green State University, com 1.000 mulheres para descobrir as diferenças entre as adolescentes que tinham dado à luz e as que tinham praticado o aborto diante de uma gravidez inesperada, e constatou que as adolescentes que procederam ao aborto manifestaram cinco vezes mais necessidade de ajuda psicológica de que as que tiveram seus filhos. A pesquisadora afirma que "ser mãe na adolescência é inevitavelmente uma experiência que implica dificuldades, mas a ocorrência de problemas psicológicos com a prática do aborto é muito maior do que com a condução da gravidez".

A Dra. Alice Teixeira, no artigo intitulado: "A origem da vida do ser humano e o aborto" <<http://www.cancaonova.com/portal/canais/formacao/internas.php?id=&e=47>>: comenta sobre um estudo realizado em 2004, pela Universidade Federal de São Paulo, em mulheres estupradas e que conceberam uma criança, o seguinte: "Quanto às vítimas de estupro, que já sofreram um ato de grande violência, não tem cabimento se propor outro ato de igual violência, como o aborto. Num levantamento realizado em 2004 na UNIFESP, verificou-se que 80% destas mulheres grávidas por estupro se recusaram a abortar, e estão contentes com os filhos, enquanto que as 20% que realizaram o aborto estão arrependidas." E ainda observa quanto às mulheres pobres grávidas, que vivem em favelas: "Com relação às mulheres grávidas pobres das favelas de São Paulo, e principalmente as adolescentes, quando entrevistadas, afirmaram que seus filhos são desejados, recusaram o aborto. Querem atendimento médico e melhores condições de vida para criar seus filhos."

 



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