sexta-feira, 2 de fevereiro de 2007

EURO ARMAS RUSSAS e ARÁBIA SAUDITA

As matérias abaixo podem ser publicadas desde que citada a fonte:

ABIM - AGÊNCIA BOA IMPRENSA Notícias e comentários destinados a órgãos do Brasil e do exterior ABIM nº 951 Janeiro 2007 Euro: moeda boa para jogar fora Paulo Henrique Chaves

 

No primeiro dia de 2007 a Europa comemorou, em clima de perplexidade, o quinto aniversário do euro. Segundo Philippe Hugon, professor da Universidade Paris X Nanterre, o momento é de pessimismo, uma vez que falta legitimidade à União Europeia. Com efeito, à medida em que esta vai se dilatando, o passado histórico dos países que a compõem parece frear bruscamente sua corrida - para eles, insana - rumo a uma incógnita não apenas económica. "Como a Europa era bela quando estavam fora! E como ela é nublada agora que estão dentro!" Estas palavras são de um grande arauto da mesma unificação, o experiente jornalista francês Gilles Lapouge, correspondente do diário "O Estado de S. Paulo". Para ele, países fundadores da referida União, como França, Alemanha, Holanda, são os que se encontram mais angustiados no momento em que o "fogo sagrado europeu tremula, e os eurocépticos se agitam". Para o velho periodista, a Europa - como também sua moeda comum, o euro, adoptada por apenas parte dos membros da UE - "não teve efeitos milagrosos sobre as economias. O crescimento é medíocre, a inflação não foi controlada, o nível de desemprego é insuportável".

Suas afirmações são ancoradas em pesquisas reveladoras: "para 52% dos franceses, o euro é uma coisa ruim ou muito ruim. Entre os alemães, 58% lamentam a perda do seu antigo marco". Lapouge chega a falar em mistério ao enunciar que a moeda europeia é tida como boa para os homens de negócio, enquanto as pessoas que a utilizam na vida quotidiana consideram-na "boa para jogar fora".

Gilles Lapouge ao tentar explicar a distorção de opiniões entre financistas e consumidores, afirma que o núcleo do problema é a saudade: "A moeda francesa, por exemplo, foi sucessivamente o écu, o louis, o assignat, para depois se tornar o franco. O franco fazia parte da alma de todos os franceses. Nas suas filigranas havia um brilho de Vercingetorix, Carlos Magno, Louis XIV, Joana D' Arc, Napoleão. Aposentar uma moeda como essa é como se tivesse sido aposentada a história da França".

Portanto, é a própria história da França que chora no fundo da alma dos franceses. Fenómeno análogo provavelmente está se dando também com os outros povos da Europa. É o subconsciente que está sendo trabalhado. Não apenas em relação ao euro, mas sobre outros aspectos importantes de ambientes, costumes e civilização de que está prenhe a civilização europeia e cristã. (*) Paulo Henrique Chaves é colaborador da Agência Boa Imprensa (ABIM)

 

 

Vendas de armas russas batem recorde e preocupam A Rússia actualmente é a maior fornecedora mundial de armas - revelou relatório anual do Congresso americano. Ela vendeu U$30,2 biliões em 2005 e superou os EUA pela primeira vez, após a queda do Muro de Berlim. Preocupam as vendas para China (aviões-tanque), Irão (mísseis antiaéreos, jactos e tanques) e governos esquerdistas latino-americanos. A Venezuela se armou como se previsse um confronto próximo com algum vizinho: 24 caças Su-30, 35 helicópteros e 100 mil fuzis AK-103. Ademais, adquirirá de 10 a 15 submarinos, 138 navios, radares, complexos antiaéreos e fábricas bélicas. Outro dado inquietante: a Coreia do Norte exportou 40 mísseis balísticos cujo comércio está proibido. (ABIM) Videogame inicia jovens no assassinato de menores Rule of Rose, novo videogame produzido e distribuído pela Sony, transporta os jogadores a um orfanato, onde o desafio consiste em sepultar viva uma menina após fazê-la passar por várias fases de terror, torturas, violências físicas e psíquicas. O sádico jogo convida a "uma viagem entre os horrores da diversão electrónica", comentou o diário "Corriere della Sera" de Milão. O videogame está no topo de vendas no Japão. Foi proibido nos EUA, mas as redes de distribuição pirata não têm escrúpulo em vender este e outros jogos que parecem ter como objectivo iniciar a juventude nos piores crimes. Depois, há pais liberais que não compreendem por que seus filhos se desviam para o mundo das drogas e do crime.

 

 

(ABIM) Católicos quadruplicam na Arábia Saudita Apesar de sanguinária perseguição, os católicos na Arábia Saudita aumentaram 400% em 30 anos: de 200 mil em 1974, passaram para 800 mil hoje, informou o professor de História e Pensamento da Universidade San Pablo de Madrid, José Luis Orella. A Arábia Saudita proíbe todo símbolo cristão e condena até à pena de morte os cristãos surpreendidos pela polícia religiosa praticando seu culto. No total, na Península Arábica há mais de 3 milhões de cristãos. A Igreja Católica mantém um vigário apostólico em Abu Dabi, onde há seis igrejas, além de quatro em Omã e outra no Bahrein. (ABIM)

 

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Publicação quinzenal da Agência Boa Imprensa - ABIM · Propriedade: Editora Padre Belchior de Pontes Ltda. Diretor: Paulo Corrêa de Brito Filho · Jornalista Responsável: Nelson Ramos Barretto, DRT/DF Nº 3116 Redatores: Paulo Henrique Chaves e Carlos Sodré LannaAdministração: Rua Frederico Abranches, 389, cj. 62 CEP 01225-001 - São Paulo - SP – Brasil Fone: (0xx11)3333-6716 / Fax (0xx11)3331-6851 Correspondência: Caixa Postal nº. 1422 - CEP 01059-970 - São Paulo – SP E-mail: epbp@uol.com.br

 



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